Dr. Esmegma da Silva clarifica...
«A masturbação faz mal durante a recuperação duma gripe?»- pergunta enviada por rjm do Batatas4People
Prof.Dr.Esmegma da Silva:
Caro leitor,
A pergunta que coloca é, de per si, demonstradora de um certo preconceito provinciano que grassa desafortunadamente a sociedade portuguesa contemporânea. O mito da perniciosidade do acto da masturbação tem de ser extinto de uma vez por todas! Já o poeta Manuel João Vieira declamava, acompanhado por cânticos eclesiásticos: "Masturbação...a bem da nação"! Ora que bolas!!
Paradoxalmente para com este preconceito, diz a sabedoria popular, que a masturbação faz bem ao coração.
Ora, a influenza, vulgo gripe, está intimamente relacionada com o aparelho respiratório que, por sua vez, se encontra na fronteira do domínio do aparelho cardiológio. Consequentemente, qualquer procedimento que contribua para o melhoramento do músculo cardíaco, nomeadamente do miocárdio, trará com certeza benefícios ao nível respiratório, contribuindo para uma mais saudável ventilação do sistema pulmonar.
Assim, a ciência prova por A mais B que todo e qualquer comportamento que estimule o sistema binomial cardio-respiratório, trará logicamente benefícios na recuperação de doenças como a gripe, ou mesmo doenças respiratórias como a provocada pelo vírus Sinicial Bovino (BRSV), agente infeccioso bovino relativamente novo.
A masturbação, vulgarmente conhecida como "punheta", "canhola" ou "segóvia", pode ser também possuir outras designações, como "espancamento do macaco", "chicoteamento do golfinho" ou "estrangulamento da cobra zarolha". A "punheta" é tida como autogratificação sexual, mas esta não está associada exclusivamente ao estímulo dos genitais como a maioria das pessoas acredita. Numa criança de um ano, por exemplo, a autogratificação está na satisfação oral. Ou seja, a automanipulação é feita colocando-se objectos ou partes do corpo na boca (masturbação rudimentar).
Concluindo, a masturbação é transversal à própria existência humana, sendo que o primeiro "esgalhar de pessegueiro" data do longínquo ano de 72901 a.C., quando o homem ainda tinha pêlos nas palmas das mãos. A questão que o leitor deverá colocar a si mesmo é a seguinte: «Se realmente a punheta me faz bem à gripe, porque é que eu me sinto culpado depois de "amassar o cacete"?»
A resposta a esta e outras perguntas numa próxima edição de "Dr. Esmegma da Silva