Problemática da literatura medicamentosa
Mas quem será que dobra a porcaria dos papéis que normalmente acompanham os medicamentos?! Os sacanas, que ainda por cima devem ser pagos para o fazer, devem divertir-se à brava a dobrar aquilo de maneira a que, uma vez desdobrado, mais ninguém consiga pôr o raio do papelinho como estava!!O papel deve ser especial, oriundo de árvores especiais da Amazónia, cuja madeira permite manufacturar um papel com a característica única (e quase mágica) de só se poder dobrar bem uma vez!!
É que quando um gajo desdobra aquilo não está preocupado em ver bem como o papelinho está dobrado, para depois o dobrar novamente. O que um gajo quer é saber se o produto se pode acompanhar com um copo de vinho, ou se provoca cegueira temporária ou diarreia aguda!! E se o problema for mesmo do foro intestinal, a pressa em ler a literatura e tomar o medicamento pode ser um requisito importante!
O pior vem quando queremos voltar a guardar o papel que, não parcas vezes, é composto por um pequeno conjunto de páginas, qual suplemento do Expresso! Por muito bem feitos e visíveis que estejam os vincos há sempre mil e uma maneiras de dobrar o maldito papel...e nenhuma delas está correcta!
As consequências passam frequentemente por já não se conseguir arrumar o medicamento e o papelinho na mesma embalagem, com prejuízo óbvio para a gaveta dos medicamentos!!
Perante isto, apetece perguntar: onde anda a INFARMED no meio deste quase escândalo?! Quem lucra com isto?! Estará a administração Bush envolvida nisto, mesmo que indirectamente?! E quem defende os consumidores de aspirinas e ben-u-rons?!
Exige-se uma explicação!!