Casa da Moeda
Hoje fui a uma das livrarias da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, na Rua D. Filipa de Vilhena, para comprar um impresso do modelo XPTO. Estava uma fila enorme, que chegava quase à porta. Lá esperei a minha vez. Estavam duas pessoas a atender, uma senhora e um cavalheiro, e iam chamando a pessoa que se seguia na fila. Mas depois comecei a aperceber-me que a senhora era especialista num procedimento qualquer e o cavalheiro fazia atendimento geral.Muito basicamente, a senhora tratava das pessoas que iam entregar coisas e o senhor tratava das pessoas que iam buscar ou comprar coisas.
A páginas tantas, não tendo ninguém ali perto para atender, a senhora diz bem alto: «Está alguém na fila para entregar papelinhos?!"
Estive vai-não-vai para reduzir a pequenos pedaços uma qualquer folha que tivesse à mão e ir entregar à senhora: «Olhe, estão aqui, mas já os encontrei assim, não fui eu!»
A sério! Juro que, de repente, me senti num sketch do Gato Fedorento. Por isso fiz um compasso de espera a ver se saía alguém da fila, em direcção ao balcão, com as mãos cheias de conffetis e, ao chegar ao pé da senhora, atirava-lhe aquilo para cima e gritava «Bom Carnaval!!». Uma língua da sogra na boca, a ser soprada, seria a cereja em cima do bolo!